11.3.10

Le Capitalism mons amis, le Capitalism


Como sabemos, cada vez mais, a banca interfere no poder. E interfere de tal maneira, que condiciona as políticas ditadas pelos governantes. Vivemos nesta sociedade altamente capitalista em que só interessa o lucro ( de alguns, entenda-se! ) e a apresentação de números. Veio agora o governo português anunciar um plano de contenção económica para estabilização das contas nacionais. Mais uma vez é o pequenito que tem que aguentar com os erros destes "senhores" (erros para os pequenos). Tanta lei, tanta discussão, polémica, negociação, e para quê? Para beneficiar os grandes, que são em menor número, em detrenimento dos direitos dos trabalhadores. Já vai longe, muito longe o mês de Abril de 74, tão longe que é apenas um feriado nacional e nada mais. A banca controla a seu belo prazer, espalhando os seus tentáculos cada vez mais longe. Deixem-se andar.......



" O crime compensa

por Serge Halimi

Os Estados salvaram os bancos e não exigiram contrapartidas. Os bancos recuperam uma renovada força contra os Estados. Saqueiam-nos beneficiando da revelação das torpezas que lhes recomendaram. Porque, quando o crédito público diminui, as taxas de juro dos empréstimos aumentam…

Assim, a Goldman Sachs ajudou a Grécia, em segredo, a obter crédito no valor de milhares de milhões de euros. Depois, para contornar as regras europeias que limitavam o nível da dívida pública, a firma de Wall Street aconselhou Atenas a recorrer a engenhosos artifícios contabilísticos e financeiros. A factura destas inovações veio em seguida adensar a volumosa dívida grega. Quem ganha, quem paga? Lloyd Craig Blankfein, presidente do conselho de administração da Goldman Sachs, acaba de receber um bónus de 9 milhões de dólares; os funcionários públicos helénicos vão perder o equivalente anual a um mês de salário. "



3 comentários:

Telma disse...

Ainda sem utilizar o Acordo Ortográfico Português, gostava de fazer uma pequena correcção (porque sou uma defensora da minha língua nacional) não se diz "detrenimento" mas sim detrimento (prejuízo, dano, perda). A primeira forma não existe.

Telma disse...

A correcção teve uma pretensão construtiva.

Telma disse...

A correcção teve uma pretensão construtiva.